Arte, Memória e Oralidade

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um comentário:

Pedro Monteiro 9 de dezembro de 2010 às 09:46
Na simplissidade vivo
Exponho meu coração,
Buscando foça na alma
Superando ingradidão!
Por tão bonita postura
Não quero na sepultua
Esta minha conclusão.
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A MORTE DE UM GÊNIO

Sábio, culto, erudito, de palavras de difíceis, mas “senhor” de um pensamento esplêndido, encantador e estritamente estruturante. Assim descrevo Claude Lévi-Strauss que conseguiu revolucionar a visão da antropologia sobre os povos em todo o mundo.

Esse homem mergulhou fundo na busca pelo inconsciente estruturante que acreditava estar presente em todas as culturas; tendo estudado entre outras culturas, os índios brasileiros e sua organização social, Lévi-Strauss esforçou-se para compreender o universo simbólico que permeia toda a vida humana.

Fortemente influenciado pela lingüística saussureana e semiótica jacobsiana, Lévi-Strauss fundou uma teoria por demais engenhosa: a antropologia estruturalista, uma área de estudos que se consolidou em meados da década de 1950 e que tem causado polêmicas e discussões até a atualidade.

Aos 100 anos de idade, Lévi-Strauss dá adeus! Todavia, esse antropólogo, etnólogo, filósofo deixa para nós um legado extraordinário no campo do pensamento científico.